A impressão 3D é uma excelente e relativamente nova ferramenta de modelagem. Surgindo em 1984 com o engenheiro físico Chuck Hull, a impressão 3D passou por diversos processos de aperfeiçoamento e modernização, de maneira que hoje ela se tornou muito mais acessível, ao passo que possibilita a construção peças e equipamento específicos para cada projeto, com excelente precisão e aplicabilidade. 

Como funciona uma impressora 3D?

A partir do momento que a impressora recebe a ordem de impressão de um determinado arquivo, um software corta o documento em várias camadas, já que, seguindo o princípio de impressoras comuns, que imprimem uma única página por vez, as impressoras 3D imprimem camada a camada do projeto, de maneira contínua até que seja concluído o processo. De maneira mais técnica, o princípio básico de funcionamento desses equipamentos é o derretimento de insumo e deposição desse material em camadas por meio de um bico de extrusão, como se fosse a “tinta” para impressões comuns. Em indústrias, os equipamentos funcionam com pó de metal, que é derretido por um laser. Em menor escala, usam-se materiais plásticos. 

Como fazer uma impressão 3D?

Tudo começa com o entendimento do projeto a ser realizado: é fundamental saber o que será feito, quais as dimensões, qual a forma correta, qual será a função, etc. 

Conhecendo tais itens, é necessário modelar a peça, fazer um arquivo por meio de programas de modelagem no computador. Aqui na empresa, por exemplo, usamos o software Solid Works. 

Feito isso, basta carregar a impressora com sua “tinta” específica, enviar o arquivo e esperar, que a máquina terminará o processo. 

Quais as aplicabilidades?

Existem diversos usos da impressão 3D, por exemplo, pode-se usá-la na construção civil: foi realizada a impressão de casas inteiras de concreto na China e, no sul da Califórnia, projetou-se uma impressora capaz de imprimir uma casa com 100m2. 

Na área de saúde, tal método promete revolucionar por meio da impressão de órgãos capazes de, num futuro próximo, substituir os naturais. Na faculdade de Tel Aviv, por exemplo, cientistas israelitas da conseguiram imprimir uma réplica de coração humano. 

Na odontologia, já é realidade a modelagem de próteses, capazes de atender perfeitamente a exigência única do paciente. Nesse ponto, a IME Júnior realiza um projeto de construção de prótese dentária. 

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