O mundo tem passado por constantes inovações tecnológicas que revolucionaram muitos aspectos econômicos e sociais. Para acompanhar essa evolução, muitas empresas tiveram que se adequar aos novos tempos e buscar alternativas que tornassem seus negócios mais atraentes e modernos.

Renovar, inovar, reciclar: esses são os ingredientes essenciais para que uma empresa que oferece produtos ou serviços que já não se adequam mais aos novos tempos possam sobreviver. Muito se discute e chega-se à conclusão que, empreendedor só inova quando corre riscos!

Mas a tarefa de inovar, seguramente, não é das mais simples. “A empresa precisa estar disposta a correr riscos, errar, fracassar e derrapar até que se chegue a um resultado”, afirma Paulo Renato Cabral, sócio da consultoria Inventta. Ajuda, no entanto, uma melhor formação do empresário, conforme explica Juliano Seabra, diretor de Pesquisa e Educação da Endeavor. “Quem tem boa formação educacional enxerga melhor as falhas que podem ser resolvidas pela inovação”.

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Think ‘Outside of the box’

Entre empresas juniores esse dilema não é diferente, apesar de que no mercado sempre terá espaço para desenvolver diferentes tipos de projetos, este meio é bastante desafiador e se você não estiver disposto a pensar fora da caixa terá problemas. No exemplo da IME júnior, que presta serviços e consultoria nas áreas de engenharia, não se conseguia realizar serviços básicos que toda empresa de engenharia faz com frequência, como plantas arquitetônicas, plantas elétricas, relatórios técnicos ou desenvolvimento de processos, por exemplo, provavelmente pelo fato de ser uma empresa ainda nova e já existirem outras mais conhecidas que praticamente dominam projetos desse porte.

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Fonte: wikiHow

O que se viu foi uma oportunidade de inovar. Provavelmente estas empresas não eram tão focadas em prototipagem e assim criou-se um nicho de mercado, não abandonando os projetos mais clássicos, mas aprendendo e evoluindo para se tornar referência em inovação. Dos últimos 10 projetos realizados pela IME júnior, 6 envolvem desenvolvimento de protótipos computacionais, de desenhos ou físicos com objetivos diversos como: criação de novos negócios, melhoria de processos, solução de problemas cotidianos ou simplesmente ver a ideia do cliente sendo criada e saindo do papel.

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Fonte: Arquivos de Projetos IME júnior

O IME é um grande facilitador para a inovação. O Instituto está repleto de instalações, laboratórios, equipamentos e parceiros que nos auxiliam na realização destes projetos. O exército é a escola perfeita para se inovar e progredir, já que isso é demanda da defesa. No desenvolvimento de projetos com foco na defesa do país, muita tecnologia é desenvolvida. A exemplo da IMBEL/FMCE, uma parceira da IME júnior, aonde se desenvolvem projetos e fabricam equipamentos eletrônicos e de telecomunicações de ponta.


Empreendedorismo e Inovação no Exército?

Fora do Brasil, temos Israel como um caso de sucesso, em que com a experiência dos jovens no exército que desenvolvem a liderança e a capacidade de execução durante a fase de capacitação militar criou uma iniciativa em que surgem times para que o jovem consiga conduzir um negócio próprio ou liderar equipes em grandes empresas com determinação e disciplina. Isso faz todo sentido já que uma das grandes queixas corporativas é a falta de capacidade de execução dos profissionais, que têm grandes ideias mas carecem de “drive” de implementação. Aliando o conhecimento adquirido em suas fortes universidades com o senso prático do exército, Israel está formando um exército de empreendedores com forte potencial de inovação.

 

O papel da IME júnior é fomentar esse potencial inovador e empreendedor entre os alunos, civis ou militares. Principalmente os militares, já que essa forma de pensar e agir transformará o país se tornando líder em inovação tecnológica.